Nos últimos meses, eu passei por experiências que eu sempre sonhei mas que nunca imaginei realizar. E isso é incrívelmente maravilhoso.
Que venham mais e mais dessas sensações que surgem e tomam conta de mim. E que os próximos dias, continuem a ser uma deliciosa sensação de borboletas no estômago.
p.s. Título daquele que tem o dom de encantar.
Chega da rua. Dorme. Renova pra balada. Arruma a roupa. Arruma outra. Canta, ri, morre de ansiedade. Acalma. A si e aos outros. Aquece o coração e fica feliz. Chega a convidada de longe e ilumina a noite. Chega mais e outro. Mais gente. Liga, desliga o cel., nem sempre atende. Hora de tomar banho, é chegada a hora. Vestimenta pronta, coração palpitante. SENTE E VIVE INTENSA/IMENSAMENTE. De frente ao Templo da diversão. De repente 80. Like a Virgin. Tempo. Espera. Aguarda. Verifica. Entrada liberada. Lá dentro a felicidade personificada em personagens do nosso imaginário. Salve Gretchen. Exaltação. Frio na barriga. Saudade. Passado e presente dividem espaço. Lembranças daquele que não veio. Passa o tempo e quando se vê o que era festa vira celebração. Alegria alegria. Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar. E vejo, elas e eles, se divertindo como num parque de diversões. A felicidade chegou e tomou conta. Alguém grita em pensamento: Saí da frente que eu vou passar com a minha alegria. E passa. À essa altura, éramos crianças novamente. E seguimos sendo. Seremos sempre.
No retorno pra casa, o descanso devido e logo cedo é hora de botar o bloco na rua de novo. Mais festa. Mais tarde bolo e refrigerante. Todos cantam. Hoje é seu dia que dia mais feliz. Ânimos se acalmam e no minuto seguinte voltam a se animar. Chega gente. E mais gente. Parece que não pára. Mais bolo, mais refrigerante. Dessa vez, trazem também tortas e salgados. A noite é uma criança e está apenas começando para eles. O mundo vai acabar e eles só querem dançar.
(Quero.mesmo.é.um.caminho.de.flores)
Lá fora um calor tímido e que teima em não sair. Uma brisa leve no ar. Aqui dentro, ao som da música que por tantas vezes embalou as nossas conversas e celebrações, A Saudade. Pensando bem, eu nunca pude imaginar que se separar iria doer tanto da maneira que está sendo. É como se viessem, de uma hora pra outra, e tirassem uma parte da gente. E foi o que aconteceu só que nesse caso, tiraram várias partes. A saudade por mais que venha acompanhada de risos, vem junto com um misto de perda e incertezas. Ainda tínhamos muito para construir. Tínhamos muito à mostrar. Faltaram muitas outras risadas serem dadas, muitas piadas à serem contadas. E muito amor, faltou pra ser dado. Construímos um sonho, corremos atrás, em prol de algo tão subjetivo quanto os nossos desejos e a nossa intensa e especial maneira de se amar. De olhar no olho do outro e rir, de discutir e no momento seguinte abraçar. Afagar. Acho que é isso. Éramos tudo o que tínhamos ali dentro. Uns aos outros. À despeito de qualquer insuspeita, nossos dias foram construídos sem nenhuma pretensão, à base de muito trabalho, dedicação e amor. Muito amor. Foi ele, principalmente, que nos levou à continuar ali, cada qual com a sua história e bagagem de vida. Hoje, 28.08.09, depois de muitos dias de intensa alegria e momentos inesquecíveis, o sonho e o ideal de uma equipe que à revalia de qualquer avaliação alheia era a mais perfeita, já não existe mais. À partir de agora, novos caminhos serão trilhados e as tardes mais felizes do passado, darão lugar à novas buscas.Independente dos caminhos, das escolhas, e do futuro, seremos sempre uma unidade, a certeza maior que estar ao lado de quem se ama e nos faz bem, sobrevive à qualquer impropério do destino. Eu amo vocês. SEMPRE. Rê!
Lá fora o frio e a brisa de um outono temperamental.
Aqui dentro, as saudades, as músicas e os rascunhos do futuro feitos em papel de pão.
Tarde de risos, reencontros, emoção, carinhos, olho no olho, alegria, felicidade, medo, mensagens trocadas e planos, muitos planos... Na volta pra casa a música que dá cócegas na alma e a sensação de borboletas no estômago.
Sensação essa que tem se repetido ultimamente com muita frequência. Eu semeio sonhos.
Antes de dormir, como não poderia deixar de ser, uma visita à fonte de inspirações e umas certas coisinhas escritas que me fizeram flutuar...
Quer saber? Vejo flores em você!
Mais tarde, já na adolescência, conhece Clarice Lispector, Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade. Passa as tardes e as noites em frente à TV. Silvio Santos é o grande mestre da sua formação. Até hoje não se esquece do sofrimento da Gaivota, nem das divas do seu imaginário: Maria do Bairro e Marimar.
Assistiu muito Carrossel, mas nunca entendeu bem as maldades da Maria Joaquina. Sofria por isso. Começou a beber muito tarde, bem perto dos seus vinte anos. Parou 1 ano depois, depois de ser vitimado com um porre carnavalesco inesquecível. Hoje, segue uma dieta, regada à muita água mineral e chá verde.
Sempre soube o que queria ser. E aos 18 desistiu do jornalismo e partiu para o teatro. Mais tarde, viria a largar tudo pra ir vender coco em Pernambuco. Às vésperas da viagem, foi descoberto e seus planos foram por água abaixo. Ainda não acredita, que Boys Don`t cry.
Conheceu várias pessoas e até hoje conhece. Quase foi morar na Tailândia, mas não foi.
Contou a sua mãe coisas que ainda guardava dentro de si. Amou e ama, as vezes em segredo outras escancaradamente. Rezou e reza. Dançou lambada, fez capoeira, mas se apaixonou mesmo foi pelo jazz contemporâneo.
Ainda hoje teme os palhaços e qq forma de expressão que exija pintar a cara.
Cantou e ainda canta. Já achou super cool gostar de Nirvana, Beatles e Ramones. Atualmente, assumiu as suas origens e confessa amar Sidnei Magal e Gretchen. Roubou os LP'S da mãe, vestiu as roupas da vó e desejou fugir com o mocinho da novela. Já chorou copiosamente por amar sem ser correspondido. Já correspondeu à amores com medo de fazer sofrer. Riu durantes madrugadas à fio e acordou com o olho inchado de ficar sem dormir. Riu quando quebrou o pé em frente ao Renaissance e ri até hoje quando está com vergonha.
Seu universo é kitsh e por vezes brega. No meio do caminho, decidiu seguir a vida segundo a sua filosofia e fazer o bolo através de outra receita. Não, necessariamente, a mais correta, mas, seguramente, a que o faz mais feliz.
Atualmente se desdobra em dividir o tempo entre a casa, o seu curso de estilismo, o trabalho e a vida real. Ama viajar. Já traiu e foi traído. Fez coisas que nunca imaginou fazer. E quer fazer mais.
Chegou a achar que seria hippie. Mas também já se imaginou participando do Aprendiz. Hoje em dia, tem muito claro na sua cabeça os seus desejos e anseios. Pretende seguir o seu caminho, conforme aquilo que acredita ser o mais correto para si. Saiu da casa dos pais em busca de liberdade e descobriu que brincar de casinha de verdade não é fácil e exige muito da gente.
Pensa em morar em Buenos Aires ou na Austrália algum dia. Não sabe se o aquecimento global terá deixado algum resquício deste último até lá, seguramente irá conhecer o Brasil.
Agora é estudante de uma renomada instituição de ensino. Hoje, apesar dos pesares, adora, mas morre de vergonha de descobrirem que lê Contigo e Tititi, ouve Roberto Carlos em momentos de desespero, e adora o programa da Márcia. Por esses dias senta-se em frente ao computador, ouvindo Boy George e Madonna e preocupado com a aula de amanhã, e o que apresentará de si para conseguir um emprego com algum bom estilista. No fim das contas, ele só quer uma coisa: Have Fun.
E entre um gole e outro de suco no café da manhã, para além das banalidades do dia-a-dia, dissimula junto à mais-nova-amiga-para-sempre, Arrasa-Bee.
Fuçando em alguns sites de moda, eu acabei parando no blog da estilista Thais Losso, onde um dos posts falava sobre um fotógrafo de moda, chamado TIM WALKER.
O interesse de TIM pela fotografia começou quando ele estava trabalhando para o grupo editorial Condé Nast (dono da marca VOGUE), onde montou e organizou o arquivo de um dos maiores fotógrafos da história da moda e de comportamento: Cecil Beaton.
Depois de se graduar pelo Exeter Art College, TIM trabalhou como assistente de fotografia freelancer antes de pegar um emprego como assistente de outra lenda da fotografia de moda, o prestigiadíssimoRichard Avedon, em Nova Iorque.
Não me cansa pensar o mundo em fragmentos.
Parece muito estranho como " causos" do passado que me tomaram de assalto anteriormente, hoje já nem me causam cócegas.
Mais interessante, ainda, é pensar que muito dos meus segredos impublicáveis, era o que existia de mais sincero em mim. O que realmente me tornava diferente dos outros tantos bilhões de seres humanos que aqui habitam.
Estranho.
Hoje eu me sinto afetado direta e indiretamente pelas minhas escolhas. Sim, porque antigamente, na época do jardim, a simples opção por jogar futebol ou brincar no playground, não me causava consequências tão astrônomicas como hoje.
É como se qq passo que fosse dado adiante definisse para sempre o meu " futuro". Mas daí, fica tudo muito chato, entediante; essa coisa de ter que optar pelo bem ou pelo mal, torcer pela mocinha ou pela vilã, ser de esquerda ou direita. Porque é que a gente não pode ser tudo isso sem ter que ser olhado torto, ou considerado um alienado?
Limitar a existência em rótulos, escolhas, carro do ano tudo isso me incomoda bastante.
E no final das contas, como bem lembrou um amigo que há tempos não aparecia: Se nada der certo largo tudo e vou vender coco em Pernambuco...
Porque em tempos de reciclagem e de uma eterna preocupação com a à água( ou falta de), a minha ânsia mesmo é de tempo.
Bem que o dia podia ter 30 horas
Quem sou eu
- Tato
- "...De todos, é o filósofo que se diz cansado das dúvidas. Não se canse, (quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?) você ainda é o que há de certo em mim. Os beijo, os abraços certos. A paixão desmedida, a subversiva autoridade de ser e viver o que se é, no mundo colorido e sem dor. COLORIDO, serás sempre meu mamulengo das risadas inacabadas, que chora de dor e mora na rua do amor. " Tato por Arielle
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