Era tarde da noite e estava tudo no seu devido lugar, quando uma borboleta preta de mais ou menos 2 metros invadiu a sala e fez morada no banheiro do apartamento.
Quando a janela foi aberta pra que ela fosse expulsa, uma chuva de canivetes tomou conta de tudo e um monstro gigante que atendia pelo nome de insônia , derrubou as paredes de casa e tomou conta de mim e de todo o resto.

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Era um domingo de setembro, e enquanto eu me arrumava pra sair, ele puxava papo. Eu nem sabia quem ele era e, sinceramente, não me interessava muito descobrir.
Entre uma conversa fiada e outra, troca de sms e "Mensagens Diretas", um dia a gente acorda e percebe que nem só da invasão de insetos é que persiste a vida.


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Quando já era de manhã, eu acordei e a borboleta que eu tinha desistido de colocar pra fora durante a noite, havia ido embora por conta própria.
Ele também.
Fato é que, mesmo sem ser convidados, permaneça por uma noite ou alguns meses, abrir mão, dói.
No fim das contas, já sinto saudades de todo o estrago que a borboleta provocou.

p.s. todo ano tem primavera

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"...De todos, é o filósofo que se diz cansado das dúvidas. Não se canse, (quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?) você ainda é o que há de certo em mim. Os beijo, os abraços certos. A paixão desmedida, a subversiva autoridade de ser e viver o que se é, no mundo colorido e sem dor. COLORIDO, serás sempre meu mamulengo das risadas inacabadas, que chora de dor e mora na rua do amor. " Tato por Arielle
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