Fuçando em alguns sites de moda, eu acabei parando no blog da estilista Thais Losso, onde um dos posts falava sobre um fotógrafo de moda, chamado TIM WALKER.
O interesse de TIM pela fotografia começou quando ele estava trabalhando para o grupo editorial Condé Nast (dono da marca VOGUE), onde montou e organizou o arquivo de um dos maiores fotógrafos da história da moda e de comportamento: Cecil Beaton.
Depois de se graduar pelo Exeter Art College, TIM trabalhou como assistente de fotografia freelancer antes de pegar um emprego como assistente de outra lenda da fotografia de moda, o prestigiadíssimoRichard Avedon, em Nova Iorque.








A fotografia de cima é a que mais me encantou: O trabalho de Tim, é recheado de referências POP, sempre com uma dose de poesia e um lirismo que dão uma charme irrestível às suas obras.
Ele lançou alguns livros MARAVILHOSOS (dificílimos de achar) e também já trabalhou para marcas como a Barneys, Comme des Garcons, Gap e Yohji Yamamoto.












Esse foi um dos primeiros desfiles de moda a me tocar de alguma maneira. Numa época em que eu sequer imaginava que um dia a vida me colocaria no mesmo caminho que a Karla Girotto. Naquela época, eu vivia avesso com o tempo livre do colégio, muitas idas no cinema e horas e horas de papo jogado fora. O tempo passou e aquelas imagens ficaram cristalizadas na memória. Coincidentemente ou não, eu hoje dou os meu primeiros passos na moda. E pensar, que uma simples leitura de Clarice Lispector nas aulas de teatro e alguma imagens de moda, poderiam me trazer até aqui....

Não me cansa pensar o mundo em fragmentos.
Parece muito estranho como " causos" do passado que me tomaram de assalto anteriormente, hoje já nem me causam cócegas.
Mais interessante, ainda, é pensar que muito dos meus segredos impublicáveis, era o que existia de mais sincero em mim. O que realmente me tornava diferente dos outros tantos bilhões de seres humanos que aqui habitam.
Estranho.
Hoje eu me sinto afetado direta e indiretamente pelas minhas escolhas. Sim, porque antigamente, na época do jardim, a simples opção por jogar futebol ou brincar no playground, não me causava consequências tão astrônomicas como hoje.
É como se qq passo que fosse dado adiante definisse para sempre o meu " futuro". Mas daí, fica tudo muito chato, entediante; essa coisa de ter que optar pelo bem ou pelo mal, torcer pela mocinha ou pela vilã, ser de esquerda ou direita. Porque é que a gente não pode ser tudo isso sem ter que ser olhado torto, ou considerado um alienado?
Limitar a existência em rótulos, escolhas, carro do ano tudo isso me incomoda bastante.
E no final das contas, como bem lembrou um amigo que há tempos não aparecia: Se nada der certo largo tudo e vou vender coco em Pernambuco...

Porque em tempos de reciclagem e de uma eterna preocupação com a à água( ou falta de), a minha ânsia mesmo é de tempo.
Bem que o dia podia ter 30 horas


" ... Estamos meu bem por um triz; pro dia nascer feliz.


Porque em tempos como o nosso de eterna correria, dar início à qq coisa é qse um milagre. E depois de meses à fio, pensando em criar um blog, finalmente, a idéia está sendo colocada em prática. Do que se trata?! Do que será escrito?!. Respostas para um futuro.
Por hora é hora de comemorar.
O primeiro passo. Queira os céus, que seja apenas o primeiro de muitos.
"... so maybe tomorrow..."

Quem sou eu

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"...De todos, é o filósofo que se diz cansado das dúvidas. Não se canse, (quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?) você ainda é o que há de certo em mim. Os beijo, os abraços certos. A paixão desmedida, a subversiva autoridade de ser e viver o que se é, no mundo colorido e sem dor. COLORIDO, serás sempre meu mamulengo das risadas inacabadas, que chora de dor e mora na rua do amor. " Tato por Arielle
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