e a vida. dezembro já se foi e de repente deu passagem à janeiro. Logo fevereiro emerge pelas ruas da cidade e grita: saí da frente que eu vou passar com a minha alegria. Eu quero é mesmo, um bloco de rua cheio de emoções na minha vida. 2010 já raiou e eu nem ouvi os estrondos de rojão. Cadê. Cadê a emoção. Eu quero mais sorrisos este ano. Aliás, este é definitivamente, o ano do quero mais, mas ultimamente a vida tem tido tão pouco à me oferecer.
Eu tô saindo da "casca" cada vez mais. Cada dia mais. De repente, tão mais que de repente o menino prodígio das artes cênicas, virou homem. Encantado eu estou diante de tantos acontecimentos.
Quer saber, eu não quero muito. Aliás, quero tão pouco.
Eu quero paz e arroz, o amor é bom e vem depois...
Fim... ou seria apenas o começo?

Amo uma brisa macia, intensa, passageira.
Gosto de passageiros.
De passageiros, da incerteza e de um possível final feliz.
E será, sempre vai ser. Ficando ou não.
Gosto dessas coisas impalpáveis.
Vento, imensidão, liberdade, pensamentos, barulhinhos, olhares...
Gosto disso e de mudanças.
De mudar e ser mudado.
Adaptações, reciclagens, faxina.
Continuo com essa estranha mania de achar que o ser humano, apesar das restrições da essência, é completamente moldável.
Alguns em especial, talvez.
Não sei se somos porque queremos ser, se somos por uma fase, se é golpe do inconsciente... se esse ser é só teste, se é fuga, se é coragem, se é vontade, se é de vingança, de luz, de amor, de pirraça, por ignorância, desejo, inconstância, comodismo ou por malandragem.
Não sei se somos um ou muitos.
Quantos seriam esses seres?
Tampouco sei o quão nos controlamos, o quanto nos é privado, se realmente nos transformamos, se nos perdemos...
Mas eu realmente gosto dessa idéia de ser, gosto mesmo.
Ser de vida, ser da vida, de deixar a vida ser.
2010, será uma exclamação!

Quem sou eu

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"...De todos, é o filósofo que se diz cansado das dúvidas. Não se canse, (quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?) você ainda é o que há de certo em mim. Os beijo, os abraços certos. A paixão desmedida, a subversiva autoridade de ser e viver o que se é, no mundo colorido e sem dor. COLORIDO, serás sempre meu mamulengo das risadas inacabadas, que chora de dor e mora na rua do amor. " Tato por Arielle
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