(Quero.mesmo.é.um.caminho.de.flores)
Lá fora um calor tímido e que teima em não sair. Uma brisa leve no ar. Aqui dentro, ao som da música que por tantas vezes embalou as nossas conversas e celebrações, A Saudade. Pensando bem, eu nunca pude imaginar que se separar iria doer tanto da maneira que está sendo. É como se viessem, de uma hora pra outra, e tirassem uma parte da gente. E foi o que aconteceu só que nesse caso, tiraram várias partes. A saudade por mais que venha acompanhada de risos, vem junto com um misto de perda e incertezas. Ainda tínhamos muito para construir. Tínhamos muito à mostrar. Faltaram muitas outras risadas serem dadas, muitas piadas à serem contadas. E muito amor, faltou pra ser dado. Construímos um sonho, corremos atrás, em prol de algo tão subjetivo quanto os nossos desejos e a nossa intensa e especial maneira de se amar. De olhar no olho do outro e rir, de discutir e no momento seguinte abraçar. Afagar. Acho que é isso. Éramos tudo o que tínhamos ali dentro. Uns aos outros. À despeito de qualquer insuspeita, nossos dias foram construídos sem nenhuma pretensão, à base de muito trabalho, dedicação e amor. Muito amor. Foi ele, principalmente, que nos levou à continuar ali, cada qual com a sua história e bagagem de vida. Hoje, 28.08.09, depois de muitos dias de intensa alegria e momentos inesquecíveis, o sonho e o ideal de uma equipe que à revalia de qualquer avaliação alheia era a mais perfeita, já não existe mais. À partir de agora, novos caminhos serão trilhados e as tardes mais felizes do passado, darão lugar à novas buscas.Independente dos caminhos, das escolhas, e do futuro, seremos sempre uma unidade, a certeza maior que estar ao lado de quem se ama e nos faz bem, sobrevive à qualquer impropério do destino. Eu amo vocês. SEMPRE. Rê!
Lá fora o frio e a brisa de um outono temperamental.
Aqui dentro, as saudades, as músicas e os rascunhos do futuro feitos em papel de pão.
Tarde de risos, reencontros, emoção, carinhos, olho no olho, alegria, felicidade, medo, mensagens trocadas e planos, muitos planos... Na volta pra casa a música que dá cócegas na alma e a sensação de borboletas no estômago.
Sensação essa que tem se repetido ultimamente com muita frequência. Eu semeio sonhos.
Antes de dormir, como não poderia deixar de ser, uma visita à fonte de inspirações e umas certas coisinhas escritas que me fizeram flutuar...
Quer saber? Vejo flores em você!
Mais tarde, já na adolescência, conhece Clarice Lispector, Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade. Passa as tardes e as noites em frente à TV. Silvio Santos é o grande mestre da sua formação. Até hoje não se esquece do sofrimento da Gaivota, nem das divas do seu imaginário: Maria do Bairro e Marimar.
Assistiu muito Carrossel, mas nunca entendeu bem as maldades da Maria Joaquina. Sofria por isso. Começou a beber muito tarde, bem perto dos seus vinte anos. Parou 1 ano depois, depois de ser vitimado com um porre carnavalesco inesquecível. Hoje, segue uma dieta, regada à muita água mineral e chá verde.
Sempre soube o que queria ser. E aos 18 desistiu do jornalismo e partiu para o teatro. Mais tarde, viria a largar tudo pra ir vender coco em Pernambuco. Às vésperas da viagem, foi descoberto e seus planos foram por água abaixo. Ainda não acredita, que Boys Don`t cry.
Conheceu várias pessoas e até hoje conhece. Quase foi morar na Tailândia, mas não foi.
Contou a sua mãe coisas que ainda guardava dentro de si. Amou e ama, as vezes em segredo outras escancaradamente. Rezou e reza. Dançou lambada, fez capoeira, mas se apaixonou mesmo foi pelo jazz contemporâneo.
Ainda hoje teme os palhaços e qq forma de expressão que exija pintar a cara.
Cantou e ainda canta. Já achou super cool gostar de Nirvana, Beatles e Ramones. Atualmente, assumiu as suas origens e confessa amar Sidnei Magal e Gretchen. Roubou os LP'S da mãe, vestiu as roupas da vó e desejou fugir com o mocinho da novela. Já chorou copiosamente por amar sem ser correspondido. Já correspondeu à amores com medo de fazer sofrer. Riu durantes madrugadas à fio e acordou com o olho inchado de ficar sem dormir. Riu quando quebrou o pé em frente ao Renaissance e ri até hoje quando está com vergonha.
Seu universo é kitsh e por vezes brega. No meio do caminho, decidiu seguir a vida segundo a sua filosofia e fazer o bolo através de outra receita. Não, necessariamente, a mais correta, mas, seguramente, a que o faz mais feliz.
Atualmente se desdobra em dividir o tempo entre a casa, o seu curso de estilismo, o trabalho e a vida real. Ama viajar. Já traiu e foi traído. Fez coisas que nunca imaginou fazer. E quer fazer mais.
Chegou a achar que seria hippie. Mas também já se imaginou participando do Aprendiz. Hoje em dia, tem muito claro na sua cabeça os seus desejos e anseios. Pretende seguir o seu caminho, conforme aquilo que acredita ser o mais correto para si. Saiu da casa dos pais em busca de liberdade e descobriu que brincar de casinha de verdade não é fácil e exige muito da gente.
Pensa em morar em Buenos Aires ou na Austrália algum dia. Não sabe se o aquecimento global terá deixado algum resquício deste último até lá, seguramente irá conhecer o Brasil.
Agora é estudante de uma renomada instituição de ensino. Hoje, apesar dos pesares, adora, mas morre de vergonha de descobrirem que lê Contigo e Tititi, ouve Roberto Carlos em momentos de desespero, e adora o programa da Márcia. Por esses dias senta-se em frente ao computador, ouvindo Boy George e Madonna e preocupado com a aula de amanhã, e o que apresentará de si para conseguir um emprego com algum bom estilista. No fim das contas, ele só quer uma coisa: Have Fun.
E entre um gole e outro de suco no café da manhã, para além das banalidades do dia-a-dia, dissimula junto à mais-nova-amiga-para-sempre, Arrasa-Bee.
Quem sou eu
- Tato
- "...De todos, é o filósofo que se diz cansado das dúvidas. Não se canse, (quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?) você ainda é o que há de certo em mim. Os beijo, os abraços certos. A paixão desmedida, a subversiva autoridade de ser e viver o que se é, no mundo colorido e sem dor. COLORIDO, serás sempre meu mamulengo das risadas inacabadas, que chora de dor e mora na rua do amor. " Tato por Arielle
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